terça-feira, 2 de agosto de 2011

Para o projeto interdisciplinar: Da África para o Mundo - A importância do artista Carybé

Leiam as matérias a seguir na íntegra nos blogs

1ª matéria


Carybé pintou o candomblé como ninguém e partiu
entre deuses de um culto na Bahia

(Geraldo Mayrink)


Foto: Luciano Andrade
Casa de Exu: vendo a religião
afro-baiana por dentro
e recriando-a de memória


Certamente por isso, as cenas do candomblé ocupam boa parte da vasta produção deixada por Carybé. A porção mais grandiosa de seu trabalho é justamente o desenho, a aquarela e o nanquim. De maneira nervosa e moderna, com poucos golpes de pincel, ele era capaz de resumir a forma de baianas prostradas de joelhos como magníficos círculos coloridos.

Segundo o amigo Jorge Amado, foi como um observador de dentro, envolvido com a religião, que o artista se dispôs a retratá-la. "Outros podem reunir dados frios e secos, violentar o segredo com as máquinas fotográficas e os gravadores e fazer em torno dele maior ou menor sensacionalismo, a serviço dos racismos mais diversos, mas apenas Carybé e ninguém mais poderia preservar os valores do candomblé da Bahia."

(...)
Fonte: http://cariricaturas.blogspot.com

2ª matéria

Carybé - Arte de paixão pela Bahia e a Cultura Afro-Brasileira

Hector Julio Páride Bernabó, apelido Carybé, nasceu no dia 7 de fevereiro de 1911 em Lanús, um pequeno município da província de Buenos Aires localizado na zona sul da grande Buenos Aires. Foi pintor, ilustrador, gravador, desenhista, ceramista, escultor e muralista, pesquisador, históriador e jornalista, Argentino naturalizado e radicado no Brasil.

Carybé veio para o Brasil no ano de 1919, ainda menino, morar no Rio de Janeiro.
A paixão pela arte, um dom natural, também comum a seu irmão, o ceramista Arnaldo Bernabó.
Estudou na Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro e em Nova Iorque.
Carybé produziu cerca de cinco mil trabalhos entre esboços, esculturas, pinturas, desenhos e ilustrações. Ilustrou livros de autores consagrados como: Jorge Amado, Gabriel García Lorca, Mário de Andrade, Pierre Verger, entre outros.
Carybé atuou também nas artes cinematográficas, foi figurante e diretor artístico, fez os desenhos de cenas do filme 'O Cangaceiro', de Lima Barreto. Foi autor e co-autor de vários livros, e publicou a íconografia dos deuses africanos no candomblé da bahia.
Em 1950, Carybé se estabelece em Salvador, Bahia, pois tinha arrumado um emprego que para ele era um presente dos deuses, desenhar as cenas da Bahia. Passa então a fazer parte do movimento de renovação das artes plásticas. Era um apaixonado pela cultura Afro-Brasileira, o Candomblé, tanto que era obá de Xangô, inclusive foi durante uma seção de candomblé, no dia 2 de outubro de 1997 que teve um ataque cardíaco e morreu.
(...)



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Só os Deuses são perfeitos!
"Acredito sinceramente que somos o que pensamos, o que estudamos e o que nos propusemos a ser."