se a poesia não tem nação, língua ou cidade,
e uma metáfora não atende ao dicionário,
então meu verso claramente imaginário,
merece um prêmio para toda eternidade...
se a poesia, seja de Goethe ou Zé da Luz,
não tem fronteira pra quem gosta do que é belo,
então meu verso vagamente se reduz
ao quase nada de uma sombra num castelo...
se a poesia vive sem pátria pelo mundo
errando só por entre vales e montanhas,
então meu verso, parte das minhas entranhas,
mostra-se casa, abrigo lírico e profundo...
- se a poesia vive vagando, sem ter norte,
então o poeta está entregue a toda sorte!
Piligra
Nenhum comentário:
Postar um comentário