Capitulo I
As borboletas
Agora suavemente voam
As encantadoras borboletas
O que procuram estas sensíveis?
Algo doce para as saciar...
Algo que as faça pousar...
E quantas cores estas preciosas tem!
Exuberantes bailam...
Dançam em pleno voou...
livres e freneticamente animadas
Há logo ali um magnífico lugar
onde todas podem se encontrar
É um lindo jardim.
Um jardim repleto de afeto e flor
Há por ali,cuidando,um jardineiro todo amor
Que cuida das margaridas,das rosas,
dos lírios,das sempre-vivas com muito primor
Sem saber atrai as borboletas
E tudo fica tão colorido e cheio de humor...
O jardineiro contempla a nobre
natureza e as jovens borboletas
Fica tão apaixonado,tão admirado
que quer tocar,guardar,ter para si...
Nem que seja apenas umazinha...
O jardineiro quer vê-la na sua casinha
Corre ,cansa,salta entre os arbustos e
na loucura de ter, sem perceber destrói
canteiros e pisa nas plantinhas...
Fissura-se naquela borboletinha,
pequeninha,aquela vermelhinha ali...
Corre,cansa,salta e não consegue
capturá-la.
Difícil mesmo é retê-la em suas mãos...
Para e descansa deitado na grama,
E as belas continuam ali
numa fantástica coreografia
que parece não ter fim...
dançando para seduzir o exausto jardineiro...
O jardineiro contente as observa e sorri
Melhor seria se ele desistisse de
aprisionar qualquer borboletinha
Até porque perderiam suas cores,
perderiam sua alegria,sua magia...
Ficariam atordoadas as coitadinhas...
Respeitar a natureza de tudo é essencial
Ir contra a natureza é estupidez total
Toda borboleta precisa de liberdade,
Como precisa de contemplação.
Precisa de um jardineiro feliz que
As respeitem como são!
Um jardineiro doa-se!
Cuida com precisão do jardim florido.
O jardim colorido deve ser convidativo...
Onde as borboletas tenham vontade de estar,
tenham vontade de voltar e
onde possam encontrar tudo que for
necessário para o por vir....
Onde possam sugar o néctar do amor...
Danielle Danielle Oliveira Diva
Nenhum comentário:
Postar um comentário