sábado, 30 de agosto de 2014

O Existencialismo Sartreano: Duas Simples Considerações Publicado: Fevereiro 1, 2009 | Author: Ivonete Silva

Devo meu interesse em Sartre à minha irmã filósofa desde o dia em que a ajudei no preparo de uma aula sobre o Existencialismo Sartreano. Até esse dia eu não podia imaginar que o Hobbes (o tigre da tirinha) tinha uma veia sartreana.
O que eu sabia sobre Jean-Paul Sartre é que além de filósofo, ele mantinha um casamento aberto com Simone de Beavoir, também filósofa e conhecida por seu pensamento feminista.
Podemos acrescentar à essas informações que Sartre é representante do existencialismo, que em linhas gerais é uma corrente filosófica que prega a liberdade individual e a responsabilidade do ser humano. Nessa corrente o homem é senhor dos seus atos e do seu destino.  Existem filósofos existencialistas cristãos, Kieerkegard é um exemplo. Porém Sartre era um existencialista ateu. Antes de continuar quero apenas deixar claro que o pensamento de Sartre não se resume apenas a isso que foi exposto.(...)

Apesar das considerações acima sobre o pensamento de Sartre, dois pontos me chamam atenção.
O primeiro está relacionado com responsabilidade. Para ele o homem é responsável pelas suas escolhas. Considerando o que eu falei no parágrafo acima, há quem dia que isto parece contraditório, e tal debate arrasta-se por séculos. A vontade de Deus e a liberdade humana. Porém, ao mesmo tempo em que a Bíblia afirma que o homem é escravo do pecado, ele também responde diante de Deus por suas ações (Romanos 14.10).  Wright, em seu livro “A Soberania Banida”, afirma que essa responsabilidade humana está baseada nas implicações da distinção entre o Criador e a criatura. Ponto para Sartre. O homem é responsável por suas escolhas.
Outro ponto a ser considerado é “outro”. Sartre afirmava que todas as escolhas que fazemos afetam nossa relação com as outras pessoas, pois na maioria das vezes são conflituosas quando as escolhas se sobrepõem. Mas essas relações são necessárias para que possamos nos conhecer melhor.
Muitos ignoram o mandamento de amar ao próximo como a si mesmo. Eis um bom começo. Pare e pense como algumas coisas seriam diferentes se tivéssemos sempre em mente que nossas ações afetam o outro de alguma maneira.
Como diz a minha mãe, o breve post tem informações que dão “pano pra manga”.  Meu objetivo era apenas fazer essas considerações. Ficou com a pulga atrás da orelha? Quer definição de conceitos? Discorda totalmente ou parcialmente do texto? Leia a Bíblia, leia Sarte, leia as diversas posições bíblicas e filosóficas sobre o assunto, garanto que não haverá arrependimentos.
Ps. Corrigindo o texto do segundo quadrinho fala do Haroldo. *QUISERMOS.

Nenhum comentário:

Só os Deuses são perfeitos!
"Acredito sinceramente que somos o que pensamos, o que estudamos e o que nos propusemos a ser."