O amor é ilimitado.
O amor é um sentimento invasivo.
O amor é um sentimento construtivo ou destrutivo.
O amor é ação, pois quando há amor, amamos.
O amor romântico deve ser recíproco e sendo assim é multiplicável por dois,por três,por quatro e a multiplicação não precisa ser efetivamente exata.
Quando amamos somamos alegrias e diminuímos nossas tristezas, mas o amor não deve ser visto apenas como uma conta de matemática.
O amor e seus efeitos são tão irracionais quanto o pi.
O amor romântico sendo como pi,sempre envolverá aproximações de almas, aproximações sucessivas entre corpos, séries infinitas de prazer,somas de afetos, multiplicações de carinho.
No amor romântico as separações são sempre repletas de divisões imperfeitas.
O amor romântico deve ser qualificado e nunca quantificado.
O amor romântico não é eterno.
O amor romântico é um constante vir-a-ser.
Não se ama um parceiro eternamente.
Amamos eternamente sim, os momentos românticos incríveis que experienciamos juntos.
Nós somos seres contingentes,carentes e evoluímos constantemente.
Amamos porque sempre queremos amar,quantas vezes forem necessárias sempre confiando que as possibilidades de amar são continuamente infinitas,algumas vezes contrárias a nossa própria vontade,impossíveis, mas nunca contraditórias.
Poema escrito dia 29 de setembro de 2013 ·
Escrevi especialmente para meu colega de trabalho e amigo Big Adriano Santos = professor de matemática (uma pessoa extremamente carismática)que nesta manhã me fez pensar a respeito deste tema.
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