quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Pequenas narrativas sem compromisso 2.

Seria o primeiro vôo da borboleta azul
Depois de seis horas lutando para sair da sua prisão
Em forma de casulo
Ela exercitava as asas e imaginava 
Como seria o seu deslizar leve pelo vento
E sobre as copas das árvores
Mas antes de sentir o beijo do ar
Um camaleão faminto
Surpreendeu a borboleta azul 
Com sua língua de morte... 

Piliigra

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Só os Deuses são perfeitos!
"Acredito sinceramente que somos o que pensamos, o que estudamos e o que nos propusemos a ser."